sexta-feira, novembro 10, 2006

Mas que raio!....


Abri os braços para o infinito e contemplei o céu estrelado. De imediato senti a sua calma indiferença. Poderia tentar modificá-lo fosse de que maneira fosse, com todas as minhas energias e de toda a minha vida que o efeito seria simplesmente nulo. E esta constatação, como resposta e também de imediato, encheu-me de paz. Mas a energia ficou então comigo, e de novo, mesmo que eu tentasse, ela não me permitiria que eu respondesse com indiferença à indiferença que senti. E por isso tive de escolher para onde a dirigir, e volto a escolher, e volto a escolher....E aí passo a sentir a infinita diferença entre o somente ser e o sempre ter de escolher.